Enquanto administrador Hospitalar, sempre buscamos a organização e
gerenciamento através de Normas e Rotinas para cada setor. Detendo o conhecimento
na área de políticas públicas de saúde e de administração, buscando a
manutenção da infraestrutura do espaço físico, determinando o melhor uso para
ele.
Dentre as Normas e Rotinas podemos frisar uma área que é a essência
de qualquer empresa, o faturamento. A base de dados do faturamento é
a peça essencial do funcionamento de uma empresa. O faturamento é o coração do
hospital, é ele quem mantém o equilíbrio financeiro da empresa, diante do
encaminhamento das contas hospitalares conforme os atendimentos, que começam na Recepção com a marcação de consultas,
procedimentos ou exames;
O atendimento ao paciente com o preenchimento da guia de
atendimento e posterior encaminhamento do paciente para o consultório, exame ou
procedimento e ao final o envio das guias ao Faturamento devidamente
protocolada;
No faturamento após o
recebimento e analise faremos a codificação para emissão da nota fiscal para destina-lo
ao convenio, que após análise e não havendo recursos de glosas repassam os
valores gerando um relatório analítico e outro sintético (é prudente estar
sempre atualizado com as tabelas oficiais de honorários). O trabalho é incessante pois, o Hospital tem vida é mutante a cada momento e necessita de atenção constante e uma busca cada vez maior para aumentar o faturamento, reduzindo despesas sem mexer na qualidade dos serviços.
Além do faturamento e
da manutenção das instalações e higiene é preciso estar muito atento ao estoque
desses materiais: medicamentos, pensos, e todos os outros necessários ao bom
andamento da administração do hospital, executando auditorias, gerenciamento
dos recursos Humanos e capacitando o pessoal para que possamos ter a excelência
no atendimento e na qualidade dos serviços.
Definir junto a direção medica o número de médicos,
enfermeiros e especialidades que o local poderá atender. Trazendo para si a responsabilidade
o planejamento da manutenção preventiva dos equipamentos médicos, o controle
dos estoques de materiais, a limpeza e até a destinação dos resíduos
hospitalares. Também pode participar de campanhas de saúde para o controle de
epidemias. Traçar uma política de Marketing onde o produto tem que ser sempre
valorizado e respeitado por todos que ali trabalham, buscando assim a admiração
do cliente que compra a ideia e internaliza o mesmo sentimento de fidelidade ao
local e aos profissionais que ali trabalham. Em outras palavras, um bom
Hospital deve atender bem aos seus pacientes, ser eficiente, honrar seus
pagamentos e procurar sempre melhorar e isso é possível graças à atuação de um
novo tipo de profissional especializado que está surgindo no mercado: o Técnico
em Gestão Hospitalar
Diante do que já foi dito resumiremos em uma palavra o início de tudo:
Planejamento de Metas e cronograma de execução. O planejamento é
uma atividade sistêmica* que visa, de forma organizada, prever os recursos
necessários para serem utilizados no momento certo e da maneira correta, para
atingir resultados desejados.
A função de planejar trata da análise
de informações relevantes e da avaliação de prováveis acontecimentos futuros
para que o curso de ação escolhido nos leve ao alcance de um objetivo
previamente determinado. O planejamento responde a questões
básicas, como: O que fazer? Para que fazer? Como
fazer? Com quais recursos fazer? Quando fazer? Com quem fazer?
Em outras palavras, consiste em:
determinar objetivos, formular estratégias, políticas e planos e a partir daí
tomar decisões. O planejamento tem por finalidade
permitir trabalharem de forma integrada as diversas áreas da organização para
atingirem um mesmo objetivo, sempre observando o que ocorre dentro e fora dela.
RESUMINDO:
Nosso trabalho e planejar e coordenar as áreas de Recursos
Humanos, implantando rotinas de trabalho, esquematizando funções, estabelecendo
a política de contratações, visando sempre que o atendimento ao paciente seja
de elevado padrão técnico e humano.
Atuaremos na parte administrativa e contábil, em conjunto com
outros profissionais, planejando e executando um orçamento que prevê todas as
receitas e despesas dos diversos departamentos, coordenando e conferindo toda a
parte de compras, serviços de limpeza e alimentação, gerenciando o aspecto
receita e despesa dessas áreas.
Implantaremos controles para que sempre exista uma efetiva
utilização física e financeira dos recursos do hospital desde a implantação de
rotinas de trabalho até os equipamentos necessários ao seu funcionamento.
Os hospitais, desde sua origem, sempre estiveram voltados para a
prestação de serviços de saúde sem dar atenção ao gerenciamento. Esse tipo de
preocupação só começou a surgir com a crise econômica mundial de meados dos
anos 80 cujas cicatrizes ainda podem ser percebidas. A partir de então,
tornou-se necessário transformar os hospitais em empresas, com tudo que essa
migração tem de bom e de ruim.
Rui Andrade
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