quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR EM ALTA MEDICA!


Enquanto administrador Hospitalar, sempre buscamos a organização e gerenciamento através de Normas e Rotinas para cada setor. Detendo o conhecimento na área de políticas públicas de saúde e de administração, buscando a manutenção da infraestrutura do espaço físico, determinando o melhor uso para ele.
Dentre as Normas e Rotinas podemos frisar uma área que é a essência de qualquer empresa, o faturamento. A base de dados do faturamento é a peça essencial do funcionamento de uma empresa. O faturamento é o coração do hospital, é ele quem mantém o equilíbrio financeiro da empresa, diante do encaminhamento das contas hospitalares conforme os atendimentos, que começam na Recepção com a marcação de consultas, procedimentos ou exames;
O atendimento ao paciente com o preenchimento da guia de atendimento e posterior encaminhamento do paciente para o consultório, exame ou procedimento e ao final o envio das guias ao Faturamento devidamente protocolada;
 No faturamento após o recebimento e analise faremos a codificação para emissão da nota fiscal para destina-lo ao convenio, que após análise e não havendo recursos de glosas repassam os valores gerando um relatório analítico e outro sintético (é prudente estar sempre atualizado com as tabelas oficiais de honorários). O trabalho é incessante pois, o Hospital tem vida é mutante a cada momento e necessita de atenção constante e uma busca cada vez maior para aumentar o faturamento, reduzindo despesas sem mexer na qualidade dos serviços. 
 Além do faturamento e da manutenção das instalações e higiene é preciso estar muito atento ao estoque desses materiais: medicamentos, pensos, e todos os outros necessários ao bom andamento da administração do hospital, executando auditorias, gerenciamento dos recursos Humanos e capacitando o pessoal para que possamos ter a excelência no atendimento e na qualidade dos serviços.
Definir junto a direção medica o número de médicos, enfermeiros e especialidades que o local poderá atender. Trazendo para si a responsabilidade o planejamento da manutenção preventiva dos equipamentos médicos, o controle dos estoques de materiais, a limpeza e até a destinação dos resíduos hospitalares. Também pode participar de campanhas de saúde para o controle de epidemias. Traçar uma política de Marketing onde o produto tem que ser sempre valorizado e respeitado por todos que ali trabalham, buscando assim a admiração do cliente que compra a ideia e internaliza o mesmo sentimento de fidelidade ao local e aos profissionais que ali trabalham. Em outras palavras, um bom Hospital deve atender bem aos seus pacientes, ser eficiente, honrar seus pagamentos e procurar sempre melhorar e isso é possível graças à atuação de um novo tipo de profissional especializado que está surgindo no mercado: o Técnico em Gestão Hospitalar
Diante do que já foi dito resumiremos em uma palavra o início de tudo: Planejamento de Metas e cronograma de execução. O planejamento é uma atividade sistêmica* que visa, de forma organizada, prever os recursos necessários para serem utilizados no momento certo e da maneira correta, para atingir resultados desejados.
A função de planejar trata da análise de informações relevantes e da avaliação de prováveis acontecimentos futuros para que o curso de ação escolhido nos leve ao alcance de um objetivo previamente determinado. O planejamento responde a questões básicas, como: O que fazer? Para que fazer? Como fazer? Com quais recursos fazer? Quando fazer? Com quem fazer? 
Em outras palavras, consiste em: determinar objetivos, formular estratégias, políticas e planos e a partir daí tomar decisões. O planejamento tem por finalidade permitir trabalharem de forma integrada as diversas áreas da organização para atingirem um mesmo objetivo, sempre observando o que ocorre dentro e fora dela. 
RESUMINDO:
Nosso trabalho e planejar e coordenar as áreas de Recursos Humanos, implantando rotinas de trabalho, esquematizando funções, estabelecendo a política de contratações, visando sempre que o atendimento ao paciente seja de elevado padrão técnico e humano.
Atuaremos na parte administrativa e contábil, em conjunto com outros profissionais, planejando e executando um orçamento que prevê todas as receitas e despesas dos diversos departamentos, coordenando e conferindo toda a parte de compras, serviços de limpeza e alimentação, gerenciando o aspecto receita e despesa dessas áreas.
Implantaremos controles para que sempre exista uma efetiva utilização física e financeira dos recursos do hospital desde a implantação de rotinas de trabalho até os equipamentos necessários ao seu funcionamento.

Os hospitais, desde sua origem, sempre estiveram voltados para a prestação de serviços de saúde sem dar atenção ao gerenciamento. Esse tipo de preocupação só começou a surgir com a crise econômica mundial de meados dos anos 80 cujas cicatrizes ainda podem ser percebidas. A partir de então, tornou-se necessário transformar os hospitais em empresas, com tudo que essa migração tem de bom e de ruim.


Rui Andrade

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